Câncer de Pele

O dermatologista pode examinar e avaliar lesões suspeitas, indicando assim a sua retirada cirúrgica. Quanto mais cedo identificar o problema, maiores são as chances de controle e resultados positivos no tratamento.

Embora o câncer possa acometer qualquer pessoa, aquelas que possuem pele e olhos claros, se expõe ao sol sem proteção adequada, fazem bronzeamento artificial em câmaras bronzeadoras e têm históricos familiares são as mais propensas.

Sintomas

  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
  • Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.

Tratamento

  • A cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada em nível ambulatorial (sem internação). Já para casos mais avançados e para o câncer de pele melanoma, o tratamento vai variar de acordo com tamanho e estadiamento do tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, conforme cada caso;
  • Além disso, existe também a terapia fotodinâmica (uso de um creme fotossensível e posterior aplicação de uma fonte de luz), que é mais uma opção de tratamento para a ceratose actínica (lesão precursora do câncer de pele), carcinoma basocelular superficial e carcinoma epidermoide “in situ” (Doença de Bowen). A criocirurgia e a imunoterapia tópica são também opções para o tratamento desses cânceres. No entanto, exigem indicação precisa feita por um especialista experiente;
  • Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros órgãos), o melanoma, hoje, é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas taxas de sucesso terapêutico. A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter como objetivo postergar a evolução da doença, oferecendo chance de sobrevida mais longa aos pacientes.

Dúvidas Frequentes

Câncer de pele é um tumor que atinge a pele, sendo o câncer mais frequente no Brasil e no mundo. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. Causado principalmente pela exposição excessiva ao sol.

O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, é possível que o profissional de saúde utilize o exame conhecido como “Dermatoscopia”, que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas ainda é necessário fazer a biópsia.

A biópsia é o exame indicado para a confirmação diagnóstica do câncer de pele. O material coletado deve ser encaminhado para o laboratório de anatomia patológica que emitirá o laudo. Outros exames podem ser necessários para determinar o estadiamento da doença e decidir o tratamento mais adequado.

Para a detecção precoce do câncer de pele, existem as estratégias de diagnóstico precoce e de rastreamento, consistindo este último na aplicação de exames em indivíduos saudáveis, sem sinais ou sintomas da doença, com o objetivo de detectar a doença em fase pré-clínica.

Para o câncer de pele não melanoma, sua identificação em fase bem inicial ou ainda de lesões pré-malignas possibilita melhores resultados em seu tratamento, com maiores chances de cura e menores sequelas cirúrgicas.

  • Câncer de pele melanoma: tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos.
  • Câncer de pele não melanoma: mais frequente no Brasil, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no País.